o céu espreme as nuvens
sem piedade
é indecoroso chover na terra encharcada
quando a angústia suspira no tédio do deserto
que espera o animar arenoso
na orla dum culto polido
onde o céu ri a meias com o sol
se aquém do horizonte
as palavras se escrevem com humidade
além no espaço nutrido de agonias
as letras esturram na fralda seca
ferool
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2 comentários:
Esse espremer de palavras em versos que encharcam a terra outrora ressequida.
Bela escrita.
Parabéns!
Fernando Monteiro
É a primeira vez que vejo os seus blogues e quero agradecer-lhe e dizer-lhe o quanto me sinto honrada pela sua visita ao meu.
Voltarei.
HOJE E AMANHÃ
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